As hashtags são palavras (idealmente) ou frases curtas precedidas de um cardinal (#), usadas para identificar uma palavra-chave ou um tópico de interesse e facilitar a pesquisa sobre o que se anda a falar sobre esse assunto nas redes sociais.
A partir do momento em que se associa uma hashtag a um post (publicação), este fica imediatamente indexado a todos os outros que possam já ter sido publicados, sobre o mesmo / outros temas, em tempo real. As hashtags fazem parte da estratégia digital das marcas e as campanhas mais bem sucedidas são as mais simples. De repente, lembro-me da campanha #ShareaCoke que consistia, exatamente, no que descreve a hashtag. Partilhar os melhores momentos com a "nossa" Coca-Cola, personalizada com o nosso nome e, mais importante ainda do que esta aproximação total ao consumidor, é que a palavra Coke está incluída na hashtag da campanha. Tal como uma marca registada, quanto mais original e distinta for a palavra incluída na hashtag, melhor. Parece tão óbvio e fácil, não é? Deixo-vos esse desafio... Se pesquisarmos as que nos fazem mais sentido (recomendo a #tagboard.com, por exemplo), chegamos à conclusão que, a maioria, já estão a ser usadas por alguma marca / público em geral e, são tão ambíguas, que são usadas em diversas situações distintas, sobre assuntos totalmente diferentes. Nestes casos, diz-se que são neutras que não passam qualquer mensagem negativa / positiva pelo que não recomendo que as usem. Desistir? Não! É exatamente nesta fase que surgem as oportunidades e as surpresas mais irreverentes e engraçadas... Dica: Analisem os comentários e a atividade dos vossos seguidores. Qual a palavra que mais usam? Por exemplo, quem segue uma agência de viagens, provavelmente, usa muitas vezes a frase curta "eu quero ir" e, foi com base nesta análise que a Travelocity, dinamizou uma das mais famosas e recentes campanhas digitais com a hashtag #iwannago
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A pensar em todas as Mães que ainda estão no escritório a trabalhar, partilho uma solução alternativa para contarem a história de embalar aos seus filhos, à distância mas em tempo real.
A aplicação Skype Bedtime Calls, permite conjugar imagens tranquilas, com a nossa voz. Os filhos que estão habituados a este ritual, agora podem encostar-se e, já de luz apagada, sentirem-se confortados com esta surpresa criativa. Vejam aqui a interação que podem criar. Claro que o ideal será sempre estarem lado a lado mas, ao não ser possível… boa noite e até amanhã… zzzz Como não tenho um pack ilimitado de acesso à Internet, tento ter algum cuidado ao ligar os dados móveis no telefone (já tive algumas faturas desagradáveis) pelo que, hoje em dia, quando me sento numa pastelaria, já não peço só um café. Muitas vezes, peço também a password, como se fosse o açúcar que é costume vir sempre a acompanhar.
Se nos dias de hoje, não faz sentido falar em estar acordado sem estar "ligado", então os estabelecimentos comerciais / locais públicos deveriam apostar na disponibilização de wifi (abreviatura de "Wireless Fidelity") sem barreiras, como uma oferta especial para os seus Clientes. Nota: As questões de segurança mantêm-se, somos nós - utilizadores - que devemos decidir se queremos correr o risco. Do meu ponto de vista, se estamos nesse estabelecimento a consumir parece-me que a analogia com o pacote de açucar faz sentido, isto é, não deve ser suposto pedir, deveria estar implícito. Hoje em dia, acredito que as pessoas escolham onde vão tomar café em função do livre acesso à Internet, sem grandes burocracias de empregados de mesa com papelinhos já muito sujos de tanto uso, para nos mostrarem os códigos numéricos e as letras maiúsculas e minúsculas, misturadas pelo meio. Tenho reparado que, "agora", alguns destes estabelecimentos / locais públicos, tentam "dissimular" a irritante inserção de um código, com o registo de nome e email para, então, podermos "entrar"… compreendo este lado "interesseiro", contribuímos para aumentar a base-de-dados mas não recomendo. Antes pelo contrário, sugiro que se coloque o símbolo de wifi bem visível. Na realidade, até já temos forma de contornar estas barreiras como, por exemplo, a app Wifi Map que disponibiliza as passwords de acesso em muitos destes locais, partilhadas por quem já teve que pedir o código ao empregado de mesa…. O atual consumo de media, tem horários. 24h -7h/10h - Adormecemos e acordamos com o telefone, bem "pertinho", a grande maioria deixa-o na mesinha de cabeceira mas acredito que, em breve, as sondagens indiquem a tendência para os deixar debaixo da almofada. 10h-17h- Sentamo-nos em frente ao laptop e, muitas vezes, distribuímos as tarefas por mais do que um ecrã, o que serve para ler / consultar e o que serve para escrever. 21-24h - Esticamo-nos no sofá, ligamos a televisão e "folheamos" tablets. (algures ao longo do dia, já ouvimos rádio e lemos as "gordas" das capas de alguns jornais) Este nosso comportamento multiplataforma, obriga a uma estratégia calendarizada e contextualizada. Deixo-vos o exemplo recente que tivemos com a Tapada Nacional de Mafra para promoção das visitas ao amanhecer. Como estratégia de comunicação digital para promoção desta experiência sazonal, o que fazia mais sentido? Publicar um post: a) à noite para termos mais visualizações? b) de manhã bem cedo sabendo que apenas os seguidores que gostam de acordar com as galinhas iriam ler? Ambas poderiam fazer sentido, conforme o objetivo. No entanto, quando se fala de assistir a "fenómenos" que acontecem num horário específico, o contexto assume mais peso. Falar sobre uma experiência "ao nascer do sol", durante a noite, tem menos impacto do que se for no timing em que tudo está a acontecer porque, nesse exato momento, em que o despertador do telefone toca e abrimos a aplicação do facebook, somos transportados, por alguns milésimos de segundo, até à floresta encantada, com uma imagem suficientemente forte para querermos que o momento seguinte não seja preenchido com o ruído do trânsito mas sim com os sons da natureza a acordar. Os resultados desta estratégia foram muito positivos porque, para além da interação gerada (com likes e shares), dispararam as compras desta experiência.
Por outro lado, quando foi necessário avaliar o interesse que as "visitas noturnas" poderiam ter, publicámos um "teaser/teste" (clicar para ver) no horário prime da página (pelas 22h) e percebemos, claramente, que era uma atividade com forte impacto e a lançar no Verão. No fundo, tudo na nossa vida tem timings "certos"… O Snap Expresso é o perfil a seguir na rede social Snapchat, utilizada maioritariamente por jovens entre os 15 e os 25 anos e adotada pelo Expresso como meio de comunicação interativo para seguir as eleições legislativas.
Não tenho (ainda) esta aplicação instalada no telefone porque, infelizmente, já não faço parte deste grupo etário mas fiquei bastante surpreendida (pela positiva), quando me contaram as "coisas" que se andavam a publicar "por lá". Para a minha geração acima dos 30 (facadas no coração porque a correção deve ser quase nos 40), o Expresso era o jornal broadsheet, o grande formato. Estou a escrever muito baixinho de propósito, já repararam? Acho tão inteligente esta estratégia de comunicação (agora bem alto) porque o grande objetivo da equipa digital do Expresso é dar voz àqueles que serão o futuro do país já que não acreditam que os jovens não ligam à política, acreditam que os jovens sentem que a política não lhes liga a eles. Querem instalar a aplicação? "Eles dizem" que basta adicionar a conta através do username snap-expresso ou fotografando a imagem em baixo, através da aplicação Snapchat (App store | Android) Enjoy! Ah e não se esqueçam de votar já neste domingo e c'mon, tirem uma selfie com o primeiro ministro ;-) Tenho que confessar que raramente leio com atenção os textos que aparecem nos anúncios de imprensa.
Como não leio "a explicação", muitas vezes folheio e retenho a mensagem da imagem que, se for muito forte mas não for clara (de propósito!), consegue levar-me da praia ao bar para ter rede wireless e descobrir mais sobre o que se passa. Provavelmente, até estava no texto mas tenho tendência a procurar a resposta no digital. Sou muito curiosa. Não me digam que têm uma coisa para me contar e que não pode ser naquele momento. E é da constatação deste facto que acredito, piamente, no poder da complementaridade dos meios, para quem, como eu, não costuma ler as letras. As marcas sabem que temos o telefone sempre à mão, a qualquer hora e em qualquer lugar. E também sabem que podem criar mais impacto se nos mostrarem primeiro "só um bocadinho de tudo" o que têm para nos contar. Que espertas! A mim conquistam-me... |